sexta-feira, 1 de junho de 2012

Ao longo de doze anos de telas e “tralhas”, a linguagem da minha pintura foi-se tornando mais clara, a paleta mais consistente e a reflexão sobre a existência feminina ancestralmente à espera de um tempo de libertação, com mais ou menos serenidade, foi ganhando uma dimensão à qual já não é possível fugir. Tem sido uma arte empenhada que desvenda escaninhos de memórias e nos permite enfrentar as tralhas que nos aprisionam, os lugares do acomodamento, o vazio e a solidão através de uma multiplicidade de discursos emancipadores.
Julho 2011
Olga Barbosa


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