sábado, 7 de julho de 2012





MOZART
Trabalho com títeres
 
Texto de Olga Barbosa
Adaptado a uma apresentação com títeres feitos por alunos

I
Mozart já em pequenino 
Mostrava muito talento
Com seu pai envaidecido
Viajou pela Itália dentro

II
Milão , Bolonha, Florença
Por todo o lado tocava
Enquanto ele ia compondo
As pessoas encantava

III
Em Salzburgo sua casa
Ficou a mãe e a irmã
Esperançadas que os dois
Voltassem uma bela manhã

IV
Pelo talento mostrado
Foi condecorado pelo Papa
Cavaleiro D’ Espora D’ouro
Guardou-o como um tesouro

V
Toda a música da Sistina
Conseguiu escrever de memória
Nunca tal se vira antes
Foi reconhecido com glória

VI
De sucesso em sucesso
Pela Europa viajou
Sempre a escrever e compor
A música que o imortalizou


VII
Sempre alegre e bem disposto
Gostava de caras bonitas
E nunca lhe escapavam
As belas rapariguitas

VIII
Bravo, Herr Mozart!
A Alemanha e a Itália a gritar
Era muita a euforia
E os aplausos sem parar

IX
Amigo da sua irmã
Nannerl e ele tocaram
Os dois juntos e o pai
A realeza encantaram

X
Nem toda a gente gostava
Do seu talento e sucesso
Até o arcebispo Colloredo
Não gostou do seu regresso

XI
Ele só queria na vida
Tocar, compor, encantar
Tanto génio ele mostrava
Por todos os lados a brotar

XII
Até com os olhos vendados
As teclas pareciam falar
Quando ele se sentava
E começava a tocar

XIII
Alguns com inveja dele
Foram sendo uns empecilhos
Teve de ser muito forte
Para vencer os “Salierilhos”

XIV
Com todo o seu bom humor
Chamava “tratante!” “impostor!”
Aos que dele troçavam
E despedia-se como um senhor

XV
Nunca perdeu o valor
O bom humor e a folia
Dava alcunhas às princesas
E toda a gente se ria

XVI
P’la França depois viajou
Mui dotado a tocar
Acompanhado da mãe
Entretida a tricotar

XVII
Foi ainda muito jovem
Que enfrentou o sofrimento
C’o a morte de sua mãe
Musicou o seu lamento

XVIII
Desafiando o arcebispo
Que a vida lhe tolhia
Acabou salvo e feliz
Liberto da aristocracia

XIX
Aos vinte e cinco decidiu
Com sua amada casar
Chamava-se ela Constança
Faziam um belo par

XX
Muito alegres e casados
Tiveram conflitos, desalentos
A vida teve dois lados
Mas sempre bons sentimentos

XXI
Com os filhos e o casamento
Nunca deixou de compor
A música sempre a seu lado
Como um primeiro amor


XXII
BU! UH! Fazia seu filho
Enquanto Mozart escrevia
Era “Fígaro” a nascer
Ópera de muita magia

XXIII
Até ao Beethoven deu aulas
Pediu-lhe um amigo bondoso
Percebeu o génio dele
Chamou-lhe “jovem talentoso”

XXIV
Vicissitudes passou
Para compor e viver
Com a mulher adoentada
E ele sempre a escrever

XXV
Reagiu e compôs
E “A Flauta Mágica” estreou
E logo a seguir a doença
Bateu à porta e ficou

XXVI
Auf Wiedersehen, Herr Mozart!
Aos trinta e cinco
Não é idade para morrer!
E tu tinhas tanto ainda para compor e escrever!
O “Requiem” foi o teu
Deixaste o mundo mais pobre
Mas ficou a tua música
Afinal eras um nobre!



Sem comentários:

Enviar um comentário